Hoje foi divulgada a entrevista exclusida da NBC com David Goldman e seu filho, Sean. Fiquei pensando em todas as mulheres que embarcam para o exterior por amor ou não, e optam por ter filho com o marido estrangeiro. Filho de cidadania Européia ou Americana, que ótimo! Quem não quer? Mas depois vem o peso. Todos sabem que quando separa é "meus bens" para cá e "meus bens" para lá. E com os filhos não é diferente. Só que eles não são "bens".
As razões para que a mãe do menino ou de qualquer outro fuja do país, não interessa, toda a confusão começou com uma... escolha.
Conheci uma mulher que casou com um homem do Oriente Médio, teve três filhos. Há seis anos resolveu se separar. Deixou todos para trás. Ela dizia: quando casei sabia onde esta indo, conhecia as leis. Fiz uma escolha, assim como fiz agora, ao oportar por viver minha vida. Fiz uma escolha naquela época e fiz outra agora.
Assim, fiquei pensando nesta mulher e nas tantas mães que optam por casarem e criarem seus filhos com homens estrangeiros e depois se fazem de vítimas. Mas a lei não é clara? Você está optando por responder às leis daquele país, inclusive em relação aos filhos.
Diferente das mães fujonas, na vida, nem sempre podemos fugir do resultado de nossas escolhas. Escolhas feitas geram um caminho e é nele que teremos que seguir.
David é um partidão de fazer perder a cabeça, mas assim são as tentações, o caminho mais fácil. É aí que vem a consciência de saber escolher por onde seguir, que rumo tomar. Escolhas para a vida, não são como escolher o sabor do sorvete. Se não gostar joga fora, sem consequência. Na vida, escolheu, pagou.
Em Vancouver, conheci uma brasileira que foi estudar nos EUA. Lá conheceu um turco. Casou com ele. A família dela é de índianos. Foi contra. Brigou com todos e foram morar no Canadá. Ela rompeu totalmente com a família. Quando conheci eles estavam em crise. Há dez anos juntos, há seis em falar com os pais, ela lamentava por feito a escolha errada. E aí? Corre? Dá não.
Por isso, fiquei pensando, mesmo usando um caso extremos com das mães que optam por fugir da responsabilidade de sua escolha... Mais do que desejo de Ano Novo, devemos avaliar nossas escolhas?
7 comentários:
Sim...devemos sempre avaliar nossas escolhas e faze-las de forma consciente...mas nesse caso acho muito difícil opinar e até julgar...porque nem sempre é fácil mandar no coração. E muitas vezes o coração cala a razão.
Devemos sempre, mesmo qdo tudo parece estar indo bem e se é necessário dar um passo a mais, é preciso muita calma nessa hora, e muita certeza de que às vezes, dificilmente se volta atrás sem arranhões!
E o inicio de um ano novo é sempre um momento ideal para fazermos isso.
Afinal, nunca é tarde para recomeçar.
Beijo
Estamos na mesma sintonia de discurso. Aos meus amigos tenho desejado (além de saúde, paz, amor, dinheiro e realizações), boas escolhas. Alguns acham estranho, outros divertido mas poucos refletem sobre isso.
É muito batida a frase que diz "a vida è cheia de escolhas, atè mesmo quando nao as fazemos", mas è uma realidade.
Depois, de uma olhada no post de hoje, falo justamente sobre isso.
Se nao voltar aqui este ano, Feliz Ano Novo para vc. Que as escolhas possam ser sabias, mas suas.
Baci
Genial foi a palavra que encontrei para sua reflexão!!! Tenho também pensado e repensado sobre esse caso, e vc conseguiu resumí-lo com exemplos que também conheço pela semelhança.
E vou avaliar sim minhas escolhas para este 2010, e que ele seja muito bom para vc, cheinho de amor, saúde e muita paz!!!
Com carinho,
Pois eh....todo escolha tem a sua consequencia. Final de ano geralmente eh hora de balanco, e infelizmente muita gente reclama demais e nao entende que...consequencias...muito disso dependeu da escolha. Eh mesmo, hora de avaliar pra nao cair nas mesmas burradas. Afinal, acertos sao sempre bem vindos, neh?!
Bjs,
É verdade, toda ação tem uma reação.
bjos
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