quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ser independente emocional é muito mais do que se recusar a lavar cueca?

Alguns especialistas em relacionamento dizem que uma das maiores causas de término de namoro / casamento é quando a mulher se torna mãe do companheiro.

Você deve estar pensando: vou parar de ler, não é o meu caso, nunca! Mas recomendo continuar.

As mulheres ditas modernas dizem: vê se vou lavar cueca de homem, vê se vou cozinhar para homem, vê se vou ficar em casa sem trabalhar! E acreditam que evitando tudo isso estão livres de se tornarem as mães que suas mães foram para seus pais.
É por isso que ler liberta. Foi em um livro que tudo se revelou. Agir como mãe do companheiro é algo muito mais sutil do que as ações domésticas. Elas são o de menos.

Um exemplo? Sabe aquele olhar de desaprovação que lançamos para o companheiro quando ele fala alguma coisa, na frente dos amigos, que não nos agrada? Ele logo entende que agiu errado. Lembra quem fazia isso? Mamãe! Ou não lembra do olhar que seus pais lançavam e você já sabia que vinha problema pela frente? Mulheres maduras esperam chegar em casa e dizem o que as incomodou de maneira pontual.

E compará-lo com outros homens em um momento de raiva? Ou menos, apenas ficar enaltecendo qualidades do outro para ver se ele pega a dica no ar! Pois é, lembra da mãe que diz ao filho: Olha, que bonitinho seu amiguinho arrumando as coisas dele...

O erro começa na festa de casamento quando a mulher sai fazendo tudo como quer. Afinal, a festa é dela, mas diz que está fazendo tupo por "eles".
A partir dali ele entende que ela irá guiar, quando na verdade, este companheirismo, mesmo que ele não entenda de flores, deve começar na festa. Mostrando: estamos começando uma vida “nossa” e não apenas realizando meu sonho de casar. Por isso, mão na massa!
Passado o casório vem a decoração. Quem faz, quem faz? E por fim a escolha da empregada, quem... faz? E as ordens...? E... ok, acho que já pegaram a idéia. É a mãe que toma a frente de tudo. Mas acreditamos, errôneamente, que dando conta de aprender de obra a peripércia na cama, faz de nós multi. Na verdade, nunca fomos tão maternais.
Este livro faz algumas revelações assustadoras e me peguei fazendo “uau” em voz alta em pleno aeroporto. Já é terceira vez que leio. Afinal, se é para lançar um olhar, que seja um sexy como o da Angelina Jolie.

Então, fiquei pensando, Ser independente emocional é muito mais do que se recusar a lavar cueca?

13 comentários:

Anônimo disse...

Flavia, que livro é esse? bjs

Mary_Flor disse...

ÓTIMO POST!
E concordo um pouco..acho que as vezes sou meio mãezinha do meu amor!
^^

Beijooo

Jane disse...

Ontem mesmo mesmo meu namorado disse: "Essa minha namorada é uma mãe pra mim!"
Eu nao gostei da afirmativa e rebati: "Opa! Mãe não!"
Ainda não tinha atentado para essa perspectiva de se tornar mãe do companheiro... Mas já percebi que quanto mais o homem percebe que somos dependentes deles emocionalmente , mais inseguros se sentem, e ser independente emocional sem dúvida envolve muito mais do que se recusar a lavar a cueca!

Blog Dri Viaro disse...

passo pra conhecer o blog
bjs

Mariachiquinha disse...

Essa semana postei no blog um texto da Marta Medeiros em que ela cita sobre essa questão de ser a patroa, a mãe e a mulher, ainda que tenhamos nosso emprego,nossa vida independente. :P
Adorei o texto.

Fernandinha disse...

esses dias minha tia avo estava aqui e eu disse a ela que jamais colocaria a comida no prato para o meu marido. ele, obvio, terá de se servir. mas várias vezes ja me peguei aconselhando demais, cuidando demais e acho que até gosto! vamos ver qd eu engatar numa relationship! haha bjocas.

Dri - Everywhere disse...

Tambem estou curiosa pra saber que livro eh esse!

Bem, posso dar minha opiniao pessoal, minha propria experiencia.
Apesar de me considerar o tipo mulher-carreira-independente-faco oque quero-sou dona do meu nariz etc etc (oque nao deixa de ser bem verdade), adoro esse lado "maternal" de cuidar de alguem. No caso, meu marido. Assim como tambem gosto de ser cuidada (por ele).

Acho que as vezes essa coisa de ser "mae" eh vista com negatividade no sentido de que se a mulher virar "mae" o relacionamento vai esfriar, a atracao vai diminuir etc. Oque eu discordo. Ha maneiras E maneiras de ser... "maternal".
No meu caso, trabalho muito mais horas e viajo muito mais que meu marido, mas acho super terapeutico chegar em casa e preparar o jantar pra nos dois. Nao sirvo comida no prato dele (nada contra, acho que simplesmente eh uma coisa que nunca nem passou pela minha cabeca), mas adoro a satisfacao de receber elogios sem fim sobre como minha comida eh boa e como "cuido bem" dele.
Seja na cozinha, seja quando planejo uma viagem pra nos dois, ou quando convido ela pra jantar fora e pago a conta.
Adoro a sensacao de "oque seria de mim sem voce pra cuidar de mim" apesar de saber que ele eh mais que capaz de cuidadr de si mesmo!

Assim como por mais independente que seja, adoro ser cuidada. Adoro gestos romanticos, adoro quando ele limpa a casa quando viajo, quando leva o lixo pra fora, ou quando se oference pra fazer massagem no meu pe no fim do dia, enquanto conversamos sobre nosso futuro e fazemos planos.

Existem mil e uma facetas pra um relacionamento dar certo, e nao acho que "independencia" ou (pseudo)"feminismo" deve impedir que um casal exerca romantismo e "cuidar" do outro.

Pode ser que isso seja maternal, ou paternal.
Mas afinal, amor eh isso, nao?
Nao dizem por ai que nao existe maior amor que amor de mae?
Quem ama, cuida.
E amar, cuidar, tratar bem, paparicar, etc nao anula a independencia e feminismo de ninguem.

Hanny Meire disse...

Gostaria que me dissesse o nome do livro pois fiquei muito interessada ! Obrigada !

Carolina disse...

Que livro é esse, hein?
Gostei muito, mas acho que certa atitudes são mais do que mera atitude de mãe. Tem a ver com ser mulher mesmo. O buraco fica mais embaixo.
Bom gostei da dica. Só falta o título...
bjos e bom finde

Leleis disse...

ok... mas.... que livro é esse??????rrrsss

Leandro disse...

Olá a todos!

Gostaria de deixar minha humilde opinião a esse respeito, pelo que tenho visto nas mulheres atualmente.As mulheres tem lutado por independência, o que acho muito justo do ponto de vista humano, já que para Deus e os homens somos todos iguais, ou pelo menos deveriamos ser.Acho justa a luta por indepêndencia dos homens tiranos, que gostavem de "escravisar" a mulher.Mas o que tenho visto é o contrário.Tenho visto repulsa por parte destas mulheres aos homens.Isso virou competição dentro de casa e na minha opinião é o que tem destruido os lares de muitas pessoas.
E sinceramente não entendo a falta de coerência de muitas mulheres que querem ser independentes, ter seus trabalhos, suas vidas, mas ai do homem se deixar faltar algo em casa...pois a "obrigação" é só dele.Ela quer trabalhar, fazer o que quer, mas se algo der errado em casa,a culpa é DELE ali ó...não provê nosso sustento.Ora, se querem apertar parafusos para ajudar, muito bem, é válido, mas então a "culpa" se faltar comida, ou alguma outra coisa em casa, não pode recair somente ao homem.
Acredito que estamos vivendo tempos dificeis.Não quero levantar bandeira apenas pro lado masculino não.Como disse, acho super válida a luta feminina para mostrar seu valor, mas essa luta, muito bonita por sinal, deixou de ser há muito tempo uma luta por liberdade, trata-se agora de uma luta para ver quem consegue mais viver sem homem.Ora, para que isso?

viviane disse...

Flavia,estou muito a fim de ler este livro.Poderia postar o nome para todas nos?
Obrigada
bjs

Unknown disse...

Flavia,
Sei que já faz um tempo este post, porem teria o nome do livro para informar?
Grata, Izabel

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