Estava dirigindo e a música “Epitáfio” cantada pelos Titãs começou a tocar.
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos ...
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos ...
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos...
Ter visto o sol se pôr...
Cantei a plenos pulmões até uma pergunta picocar na minha frente:
- E por que não faz?
- Hein?
- Por que tanto “devia” como se não houvesse mais chance?
Cantamos esta música e lamentamos coisas que não fizemos há alguns anos atrás quase como se fossemos vítimas de uma falta de informação. Adoramos dizer “Ah... se eu soubesse...” Tá, agora você sabe! E aí?
A múscia é linda, mas o “devia” nos traz um ar saudosista quando deveria nos ligar um click!
Porque, diferente do que a música diz, o acaso não vai te proteger enquanto você andar distraído.
Enquanto você andar distraído pensando nos afazeres domésticos, atropelando-se com preocupações, acumulando funções, a vida vai passar. E aí só restará usar os "devias" antes de cada frase.
Por isso... quando cheguei em casa, parei para pensar um pouco... Tudo bem, "devia" um monte de coisas, mas não deve mais? Por que não agir para não dever mais nada a você mesma?
3 comentários:
Flávia, só hoje descobri o seu blog.
Já sigo há quase um ano o "O que elas estão lendo?" e já troco comentários pelo mesmo tempo com a Georgia, muito querida por sinal.
Adorei o seu blog!
Com certeza, virei mais vezes!
Esse cara é "o cara"!!
Falaste tudo! Adorei! Beijos e um lindo fim de semana!
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