quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ter um pai não faz diferença?

- Não estou grávida do Zezé de Camargo. A verdade é que minha filha não tem pai!

Esta foi a frase da socialite Mariana Kupfer. Semana passada, no salão, peguei uma revista de fofoca e dei de cara com esta declaração acima.
No sofá da Hebe Camargo ela disse:

- Não quero levantar nenhuma bandeira aqui, mas vejo muitas amigas sofrendo com relacionamentos pela ausência do pai, a maioria brigando por pensão, é muito difícil. Foi uma decisão muito pensada, consciente, procurei uma clínica de fertilização em São Paulo e achei que esse era o momento de ter essa bênção."

Confesso que na hora me bateu a vontade de gritar: antes o pai fosse o Zezé!
No filme "Kremer vs. Kremer", Maryl Streep briga com o marido pela guarda do filho e por fim opta por deixá-lo com ele. Mas ainda assim, o menino tem uma pessoa chamada pai, sabe de onde veio. Sabe a quem recorrer se precisar de um doador compatível.

Mas o mundo está mudando, as pessoas cada dia mais robóticas, mal dão conta de serem felizes porque estão perdidas em meio a novos tipos de família. Mas ainda assim são famílias.

Assim como Mariana não quero levantar bandeira alguma, mas desde que li a resportagem fiquei pensando se não seria muito frio algo como: estou querendo ter um filho, colocar seu esperma num potinho, por favor. Ah! E depois não esqueça de sumir da minha vida porque o filho é só meu.
Pessoas são feitas de história de pai e mãe, como alguém pode simplesmente ouvir que não tem pai? Mesmo que ele seja um ladrão e você não queira vê-lo nunca mais.
Por outro lado... o que fazer se não encontra-se o par perfeito e a idade está avançando?
Por isso andei pensando...: Ter um pai não faz diferença?

16 comentários:

Anônimo disse...

Acho que ter um pai não faz a diferença, mas ter pessoas que te amam e te queiram por perto faz toda a diferença na vida de um ser humano, saber que foi desejado planejado, e tão sonhado pela mãe isso sim faz toda a diferença na historia de uma pessoa.

Jaque Gonchoroski disse...

Menina, Isso dá assunto hein...
Eu sou daquelas que preza muito a família: pai, mãe, filhos. MAS no meu caso, meu pai ficou conosco até eu completar 1 ano (eu acho) e foi embora. EU confesso que minha mãe fez o papel dos dois muito bem (2 vezes, por sinal). É claro que é totalmente diferente, pq eu sei quem ele é, onde está e se quiser vê-lo sei onde encontra-lo.

Mas eu acredito que a família convencional é a que eu prefiro. Ter um pai e uma mãe. E de preferência, juntos.

TEnha um ótimo dia querida!
E obrigada vc pelo comentário XD
Beijos

Carolina disse...

eu acho que um pai é extremamente importante, assim como vc citou no texto, é uma parte da nossa história, uma parte de quem somos, uma coisa pra entender tudo que acontece na nossa vida.

por mais que ele não seja uma boa pessoa e vc não queira conviver, mas a figura de pai tem que existir. Principalmente quando se tem um filho, a figura paterna é mto importante, é onde ele se espelha, a pessoa que ele quer ser quando crescer.

Acho que esse mundo moderno tá ficando cada vez mais individualista, e os relacionamentos estão desaparecendo.

Beijos!

Marcinha disse...

Eu não sei se ter um pai faria diferença na vida de uma criança porq eu ñ tive e confesso que sou bem resolvida quanto a isso, mas se a mulher quer ter um filho e não tem um parceiro porq ela deve se privar desta dadiva que é ser mãe?

Roberta de Souza disse...

Bom, depende né...
Mas todos precisamos da referencia masculina e da referencia feminina, para nosso crescimento, sendo os pais ou não.

Desabafando disse...

Eu acho que faz sim diferença não ter uma presença paterna durante o crescimento, não essa presença que só coloca no mundo e não liga mas alguém que ofereça carinho e ajude a criar. Acho que tanto a referência masculina quanto a referência feminina são importantes para a criança, porque com cada um ela aprenderá algumas coisas.

Confesso que me causa estranheza isso sabe? Me parece um processo frio demais. A criança nunca vai poder perguntar: como foi que vcs se conheceram? como foi a história de amor de vcs? com quem eu me pareço? Mas por outro lado admiro a coragem dela de encarar isso sozinha e assumir a própria escolha.

DOIDINHA DA SILVA disse...

Acho meio frio isso, mas quem sou eu para julgar ?

Simplesmente Luísa disse...

Não sei... difícil ter uma opinião acertada sobre isso! Tem que pensar muito! Claro que faz diferença, mas... depende muito!
Complicado mesmo...
Beijos p vc

Mary disse...

Vamos esperar para ver as cenas dos próximos capítulos. Bjos.

minhacasaeumaviagem.blogspot.com disse...

Eu acho que ter um pai faz muita diferença. Não só ter o pai, mas ser criada por ele!!
E essa ai nunca foi bom exemplo de nada rs
bjs

Anônimo disse...

Assim meu pai deixou minha mae quando eu tinha uns 2 anos..kkkkkk entao minha mae foi os dois papeis...pai e mae..mas claro meu pai esteve por perto mas e bom quando tem familia junta mas se me perguntarem se eu queria meus pais together minha resposta e enao.kkkkk e pra mim nao fez muita diferenca ter um pai...minha mae fez o trabalho muito bem,,,acho que se ele nao estevesse por perto ou eu nunca soubesse quem ele e...acho que nao tinha feito nenhuma diferenca nao..mas em fim cada qual no seu.ahuhua.bjs

Lu Motta disse...

Se eu tivesse a resposta desta pergunta do seu texto, já teria tido um filho sozinha ou desistido de vez do meu sonho de ser mãe.

A escolha é muito díficil porque impacta na vida de outro ser humano que não poderá ter esta escolha de ter um pai ou não. É como se alguém tivesse decidindo a minha vida.

Eu fui criada sem pai, mas hoje ele totalmente presente na minha vida. E sei como é importante ter alguém pra se chamar de pai e como amo meu pai.

Mas vejo uns caras que só fizeram os filhos e sumiram. Fico pensando em ter um pai assim, é melhor nem saber quem é seu pai.

Lu Motta
http://exerciciodamente.blogspot.com/

Anaaaaaaa disse...

Menina, ter pai não faz diferença MESMO! Sabe por que? Quando minha mãe engravidou da minha pessoa, ela morava no RJ, e ele pediu para ela abortar, enfim ela foi embora do RJ e veio morar no CE. Daí cresci sem nem saber como é a face dele. NUNCA ME FALTOU NADA, minha família em geral me deu muito AMOR E APOIO. Sempre tive tudo que quiz, mainha trabalhava muito para me sustentar, como uma menina de classe média, vivi e vivo muito bem graças a Deus!
Mas em relação a esse bafon aí, eita que ainda vem muita histórias para as revistas de plantão!

Unknown disse...

Olha, acho que faz toda uma diferença sim. Crianças não são frutas que nascem de uma árvore... elas são feitas da união do esperma com o óvulo, e de onde vem esse doador ?

Acho que é um direto do ser humano saber do seu passado.E outra, CRIANÇA NÃO É BRINQUEDO, pra uma mulher chegar, fazer inseminação e dizer "É só meu, eu paguei por essa criança !"

Imagina essa criança nunca saber quem é seu pai ? Nunca ver uma foto dele, não saber com quem se parece, se tem possibilidade de herdar alguma doença, não ter um referencial, não saber que personalidade do pai ele herdou ?

Todo filho quer saber como os pais se conheceram, e essas coisas todas... é importante saber que ele resultou de um ato e amor. Pelo menos eu penso assim...

Vejo muita gente infeliz por que nasceu do fruto de uma "ficada", "caso extra-conjugal", uma "recaída" que a mãe e pai, enquanto separados, tiveram. Sabe por quê ? Porque foram feitos sem amor e vieram sem serem desejados. Quem quer isso ?

Veja as crianças órfãos, como são tristes por nunca terem conhecido seus pais. É doído uma pessoa não ter um passado, não ter história pra contar....

Eu contra o que essa mulher fez. Ter mãe e pai fazem toda diferença na vida de uma pessoa (mesmo que essa mãe e pai não sejam bons exemplos, eles podem servir como um referencial negativo e estimular aquela pessoa a ser melhor que seus pais) Deu pra entender ? Consegui me expressar direito ?

Eu sou a favor da família. Muitos podem até dizer que tiveram pais alcoólatras, pais que viajavam muito e não deram atenção suficiente, pais que abandonaram suas mães, e tudo mais, mas pelo menos essas pessoas possuem uma história pra contar, ainda que triste. Isso de dizer que é melhor não ter pai (ou mãe)do que ter um problemático é balela ! Quem é perfeito, afinal ? E quem disse que pai e mãe são perfeitos ? Usar a imperfeição para justificar ter um filho sem pai é um absurdo !

Tenho pena dessa criança que provavelmente será criada por alguma babá... afinal, não tem pai pra ajudar e a mãe vai ficar muito ocupada malhando e fazendo plástica para entrar em forma e mentir nas revistas, dizendo que voltou ao corpo normal por que tem sorte...

Beijos, espero ter conseguido passar a minha opinião !

Cíntia Mara disse...

Eu sou completamente tradicional pra esse tipo de coisa. Duas pessoas se conhecem, se gostam, namoram, ficam noivas, casam e, então, têm filhos. Não concordo nem um pouco com essas produções independentes e tampouco com a efemeridade dos relacionamentos. Um pai, uma mãe, uma família estruturada são importantíssimos para a formação do caráter.

Beijos

Caminho do meio disse...

Eu acho que faz muita diferença.

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