sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Elas estão voltando para casa... E estão felizes? Como?

Um dia desses li uma reportagem na Veja, que discutia o fato das mulheres estarem voltando para os lares. E não é só a balconista do supermercado do seu bairro. São as executivas, engenheiras, corretoras. Mulheres felizes na profissão.

Para algumas mulheres isso pode parecer submissão, mas, para outras, é pura demonstração de autoconfiança.

Suzana Werner abriu mão de sua carreira para ficar ao lado do marido, o goleiro Júlio César, e vamos combinar que não tem cara algum de frustrada, defasada ou arrependida.

O trabalho é bom, dignifica, dá aquela melhorada na autoestima, mas tem lá suas mazelas. Algumas mulheres trabalham fora apenas para dizer que não ficam em casa e dão seus salários inteiros para a babá e a empregada.

Na reportagem da Veja as entrevistadas diziam que ser mãe em tempo integral não é como antes. Elas buscam novas atividades, porém mais leves, com menos pressão de ter que dar resultado, senão vai para o olho da rua. Decidiram que, a infância, passa rápido demais para perdê-la.

Mas... E como tudo na vida tem um mas... falta a admiração da sociedade, o parceiro ter ciúme daquele colega de trabalho... Pariticpar do happy hour...

Por isso, desde que li esta reportagem tenho observado que sim, muitas das mulheres estão querendo curtir a vida com o filho. Afinal, como largar um bebê nas mãos de uma babá que ocupará mais tempo na vida dele do que você? Por necessidade ok, por escolha é o que estas mulheres não querem.

Mas... fiquei analisando. A coisa não é tão colorida assim... Vivemos em uma sociedade onde a busca do sucesso profissional é requisito básico para ser admirado. Até para ir ao dentista é preciso dizer sua profissão, como se ser engenheira fizesse seu tratamento ser mais bem sucedido do que o de uma dona de casa. Por isso  andei pensando... Elas estão voltando para casa... E estão felizes? Como?

31 comentários:

Anônimo disse...

Eu abandonei tudo pra ficar com meus filhos. não foi escolha, foi racional mesmo. porque o que eu ganhava pagava a babá para meus dois filhos, a empregada, o transporte para a escola e no fim sobrava 300 reais para mim. Era muita correria. há 3 anos estou em casa, vendo roupas e outros trabalhos masi leves que eu possa conscilar com os cuidados com meus filhos. E a cada 15 dias tenho uma empregada. alguns momentos dá tristza, mas a vida está bem melhor assim.

Matilde Machado

Andreia Inoue disse...

eu acho que o importante eh a pessoa fazer o que lhe dá prazer. Se gosta de ficar em casa tomando conta dos filhos /ou do lar e pode fazer isso pq o parceiro pode arcar sozinho com as despesas ,otimo.
Agora se a mulher que participar do orcamento domestico,se quer ter uma profissao, pq nao?se isso a faz feliz.
So nao acho que a pessoa tenha que trabalhar porque se sentira inferiorizada em colocar em algum topo de ficha que eh dona do lar.
O importante eh a pessoa se sentir bem em ser o que é.
beijaoo.

Nara disse...

é verdade!
e pra vc saber tenho vontade de fazer isso... eu e meu marido estamos estudando a possibilidade!
hehe muito bom o q vc escreveu
bj
http://rosinarab.blogspot.com

Layla Barlavento disse...

Eu daria tudo pra ficar em casa com os meus filhos. Trabalho por necessidade... Me sinto muito mal por perder coisas importantes do dia a dia deles.

Beijos na alma!
Layla Barlavento
culpadowalter.blogspot.com

Anônimo disse...

Olha, eu acho q não tem como ser realizada assim, além disso, a mulher fica muito vulnerável, acaba interferindo até no relacionamento... Espero nunca passar por isso, seria mto frustrante pra mim!

Kaká

Anônimo disse...

Há de convir que ninguém melhor para educar os filhos do que os próprios pais, e ninguém melhor para cuidar e administrar uma casa, que os donos dela. Mas' nós temos que trazer dinheiro para mantê-la. Educação não é barato, despesas totais de uma casa não é barato, e fica menos difícil se os dois tiverem disponibilidade para isso. Tbm sou a favor da pessoa fazer o que faz bem a ela. Mas nem tudo nos convém. Um Abraço.

Anônimo disse...

Eu ficaria imensamente feliz em trabalhar 4 horas por dia.
Mas sem trabalhar não sou feliz.
Amo o que faço, mas não o amo 08horas por dia.

Trocando ideias - Espaço Mulher disse...

Acho importantíssimo que as mulheres trabelhem. Temo tb que produzir, que ajudar em casa. No caso da Suzana Werner, não é muito difícil estar em casa né? Com um homem l,indo daqueles e uma conta bancária recheada, trabalhar pra que? Mas nossa realidade é bem diferente e em alguns casos a renda da mulher é que ajuda e muito na manutenção da casa. O ideal é se programar para trabalhar e cuidar dos filhos, temos mesmo que nos disbobrar!
Bjsss

Luciana disse...

Eu fiquei sem trabalhar e estudar dois anos, me dedicando a mim mesma, já que nem filho tenho e nem pretendo ter, e não me arrependo nem um pouco. Era advogada no Brasil, ralava pra caramba, é uma profissão estressante, com status, mas percebi que status não é importante pra mim. Agora quero fazer alguma outra coisa, e por enquanto estou estudando. Sabe, os brasileiros me cobram por eu não tá trabalhando, mas eu não ligo pra isso não, sou bem centrada em mim mesma. Também não tenho carëncia de admiracão alheia, preciso da minha, mas vejo muita gente sofrer com isso, porque alcancar sucesso profissional, pessoal, realizacões e ainda dinheiro (afinal sucesso nem sempre traz dinheiro)nem sempre é fácil.

Beijo

Elaine Cris disse...

Acho que essa situação é mesmo complexa e um tipo de assunto que me deixa até confusa... Trabalhar, a maioria das pessoas trabalha por necessidade mesmo, mas a gente que é da classe média, da média alta e da alta, ainda tem mais chances de ter uma carreira, a tal realização profissional, um trabalho satisfatório (mesmo que em certos dias esteja insatisfeita, porque ninguém é feliz o tempo todo, né?). Mas tem certos empregos que são apenas empregos mesmo, a pessoa só está lá pela sobrevivência mesmo, às vezes até detesta o que faz... Enfim, complicado. Eu não me imagino a longo prazo não tendo uma carreira, mas se eu não tivesse muito estudo ou oportunidades, acho que ia preferir ser dona de casa que ter certos trabalhos mais cansativos e sacrificados. Mas é exatamente quem é mais pobre, que talvez não tenha essa escolha...

Fabielle Bacelar disse...

Depois que eu casar e tiver filhos só vou trabalhar se não tiver opção mesmo.. quero ser participante da vida dos meus filhos, ter um sorriso, em vez de estresse, no fim do dia pra receber o meu marido... quero cuidar deles.. ter tempo pra costurar enquanto eles dormem, ficar trocando receitas com minhas amigas que também fizeram essa escolha..

Tenho 23 anos.. não me importo com status. Pra mim o importante não é o que a sociedade diz ao meu respeito (era muito criticada na faculdade quando dizia isso) e sim fazer feliz aos que eu amo...

Submissão não é subserviência... é estar debaixo da mesma missão que o marido cooperando com ele. Sou cristã e quero um homem que me dê segurança pra ser submissa a ele dentro dos princípios bíblicos..

90% das mulheres da igreja que eu congrego não tabalham fora.. cuidam do marido e filhos e são muito bem resolvidas, felizes e tem uma família estruturada.. e as que trabalham fora sempre tem problemas em algumas áreas com os filhos e maridos..

Eu fiz minha escolha...
Bom...é o que eu testemunho e creio!

Beijos...

Amélia Ribeiro disse...

É verdade, até num consultório médico, se tens um título académico és chamado de Sr. Dr. ou Sr. Engº, como se o título fizesse parte do nome...

Um beijo e bom final de semana.

Borboleta disse...

É muito legal deixar de trabalhar para educar e organizar sua família, mas na prática, no dia-a-dia vc se ve se perguntando sobre o seu futuro. Pq a verdade é que quando isso acontece sua vida acaba muito restrita e limitada, e atualmente trabalho mais agora em casa do que quando trabalhava fora. Agora, após três anos fora do mercado de trabalho as pessoas ficam me olhando torto em entrevista para novo emprego. Como assim? ficar em casa pra se dedicar um pouco afamília??? VC é de outro planeta?

Le Mot Bleu disse...

Acho que a Susana "ricaça" Werner não é parâmetro para a população brasileira, de mulheres de classe média e batalhadoras pelo sustento. Mas acho muito válida a discussão. Acredito que as pessoas devem fazer o que lhes dê alegria, que a gente nasceu para ser feliz. Ficar em casa, cuidar da família, tem seu lado bom - acompanhar o crescimento dos filhos, preparar a comida com esmero e higiene, ter um sorriso mais fácil no rosto, poder ler, malhar, receber o marido de bom-humor. Mas há o lado péssimo, ao meu ver, que limita essa escolha: você fica "na mão" do homem, que vai lhe dar o dinheiro ´pra tudo, desde a casa até suas necessidades básicas pessoais. Isso tira a autoconfiança de muitas mulheres, pq vc não pode ter nenhuma graninha que gasta consigo, sem ninguém saber como, e também não pode ter a satisfação de saber que seu dinheiro suado proporcionou a compra de algo que você tanto queria. Sem falar que, em caso de divórcio/separação, as mulheres que são donas-de-casa sempre acabam em uma situação de maior vulnerabilidade financeira, psíquica e de autoaceitação. Eu até gostaria, se casasse, um dia, de poder cuidar direito do meu lar, mas não sei se teria essa coragem. Sou autossuficiente demais para correr riscos. Acho que o homem respeita mais a mulher que trabalha fora, embora prefira aquela que cuida apenas da casa. Dilema, né? Ser amada ou ser temida? Que bom se houvesse meio-termo...

Unknown disse...

Oi, Flávia! Vim retribuir sua visita ao meu blog e adorei o post de hoje. Minha opinião é muito parecida com a da Luciana Håland, mas a verdade é que pouquíssimas pessoas estão 100% satisfeitas com o que fazem (ou não fazem). Um abraço!

Ich, Hausfrau disse...

eu acho que cada um é feliz do jeito que quer... eu trabalho fora, mas já tenho em mente em parar com tudo quanto tiver meu filho... e marido concorda comigo! antes a mulher sofria preconceito pq queria sair de casa para trabalhar fora... hoje a mulher continua sofrendo preconceito, mas do lado inverso da coisa: parar de trabalhar fora pra ficar em casa... cada um sabe o que faz da vida!

diariodumapsi disse...

Ei Querida!
Legal sua postagem sobre o assunto.
Sou psicóloga, tenho 02 filhos, teve uma época que tinha 03 empregos e ganhava bem mais que meu marido. Chegou um momento que pensei, pq estou fazendo isso? Estou virando escrava do capitalismo. Então comecei a fazer uma análise pessoal da minha vida e avaliando todos as conjuntaras, emocionais, financeiras e familiar, decidi. Vou parar de trabalhar e morar no campo. Trabalharei apenas 02 vezes por semana por meio período. Por que toda mulher merece ficar linda e sair de casa para trabalhar. Vou ocupar meu tempo com coisas que realmente valha a pena. Viver!
Gd beijo

Priscila Figueiredo Quach disse...

Eu voltei pra casa, meio sem opção, mas nao vejo a hora de voltar ao mercado de trabalho!

Erika disse...

Olha,eu que sempre trabalhei na área de pessoas digo para você, a possibilidade destas mulheres estarem felizes é a mesma de uma proifssional. O stress das empresas, a pressão, a competição, as horas extras, tudo isso interfere na qualidade de vida, na paz de espírito, na alegria de viver e na relação também, principalmente na sexual, a mulher não tem mais tempo para si, para se cuidar, relaxar, fica agressiva com o parceiro, descontando nele o dia a dia corporativo que muitas vezes é sufocante e aí, não dá outra: não conseguem mais fazer sexo. Conheço mulheres que tiveram que ir fazer terapia, dança do ventre para resgatar a feminilidade e conseguir transar de novo com os parceiros, devido à estarem esgotadas com o execsso de dedicação a vida profissional!E para aquelas que ficam receosas de fazer o que realmente sentem vontade só para prestar contas a sociedade, fica a dica: monte um blog e da próxima vez que alguém perguntar a sua profissão, ao invés de dizer dona de casa, do lar e outras coisas que eu acho tão dignas quanto fazer dinheiro para empresários com o seu suor, responda: eu sou blogueira! Quer coisa mais século XXI? hahahah

Tatiana disse...

Oi Flavia!
Nossa...a pouco tempo criei um post exatamente sobre isso.
Ate que ponto é tão gratificante assim trabalhar fora de casa?
Principalmente quando os filhos aparecem. Fora a culpa em todos os sentidos que nos ronda (culpa de deixar o filho, ou culpa de não trazer a grana, etc..).
Morando fora então, o negocio complica ainda mais,ne? Acho estranhissimo esse negocio de baba, pode me chamar do que for, mas deteeeesto!!!
Perder esses momentos, por mais desafiadores que possam ser,eh uma lastima, porque não voltarão nunca!!
Eu parei de trabalhar ha 9 anos...e hoje em dia com a quantidade de atividades (físicas e virtuais)que estao ao nosso alcance, não sinto a menor falta..rsrs
Bjs.

Cleia Lucena disse...

No caso de Susana Werner, eu também largaria... ô marido gato mô Deus!
Mas infelizmente hoje em dia trabalhamos mesmo por necessidade.

bjs

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Essa é uma questão que me pertuba. Vivo dizendo "quero casar e ter filhos", mas, na realidade não sei como funcionaria. Tenho uma vida muito corrida, não sei se me acostumaria a isso, porém, todos tem a oportunidade de mudar, de repente é isso que está acontecendo!
Criar os filhos deve ser fabuloso, descobrir seu mundo, perceber seu crescimento e detalhe.bjs

2edoissao5 disse...

a mulher lutou tanto para ser independente e hoje se contenta em ser novamente mãe e esposa.
beijo!

Aline Vachelli disse...

Realmente tem muita mulher que trabalha só para dizer que não fica em casa... Mas o dinheiro as vezes é o suficiente para empregada, e custos de quem trabalha fora, muito certo isso que vc falou.

Optar por se dedicar ao marido e filhos não é para qualquer mulher! Somente para aquelas que tem sua auto estima em dia e não precisam da provação de ninguém e nem da sociedade para viver e ser feliz.
Bjoss

Sonica disse...

Eu "voltei p/ casa" qdo meus filhos eram pequenos, e depois que eles "cresceram", retornei com tudo, fiz até uma nova faculdade, e mudei de profissão. Foi muito bom,posso afirmar.
Bj

menina fê disse...

hoje [com 31] não abro mão da minha realização pessoal e profissional... chegou a minha hora: estou fazendo o inverso.

grande beijo.

Sarah disse...

Oi, muito legal o seu blog e sobre o texto, bom se a pessoa tá feliz de acordo com a escolha que fez para a vida, seja trabalhar ou ficar em casa com a família tá valendo.
Atualmente minha prioridade é trabalho e estudo, estou feliz desse jeito, mas as coisas podem mudar e família (ter uma) ser prioridade.

Hanny Meire disse...

Bom, acho que essa escolha depende muito da pessoa, das suas prioridades, vida econômica, etc...

Claro que é mais fácil uma mulher rica abrir mão de trabalhar para criar os filhos do que uma pobre que ganha um salário baixo. E tem aquelas mulheres que não suportam pensar em ficar em casa... vai de cada um.

A minha opinião é que não adianta nada você casar, colocar filho no mundo e deixar a empregada ou a babá criarem. Isso eu acho o fim !

Eu penso que filho deve receber educação dos pais e não de estranhos. Beijos !

June disse...

Obrigada pela visita!!!!!
:)

Quanto ao Seda foi uma idéia do quanto a gente tem que ralar até achar o produtinho certo. Afinal até shampoo de 30 reais já tive a ousadia de coprar.
E no final das contas meu cabelo deu certo foi um de R$4,00 ou menos.
Rsrsrs
Preço realmente não quer dizer qualidade.

Unknown disse...

Eu sou uma dessas.
Confesso que tenho meus momentos de "será que estou fazendo a coisa certa?", mas logo passa.
Moro na Irlanda e como redatora publicitária não conseguiria lugar no mercado sem antes conhecer mais da cultura local, então, por motivos até práticos, decidi que ficaria em casa, mas a minha vida não é só cuidar das crianças, faço cursos, jogo meu tennis, saio com as amigas, leio muito e o principal: cuido da coisa que mais me importa na vida, minha família.

Anônimo disse...

Eu acho que grande parte das mulheres trabalham mais por necessidade, do que por satisfação em exercer uma profissão.
E quanto mais numerosa for a família, maior será a pressão para se manter em atividade profissional.

Algumas mulheres realmente gostam da rotina do núcleo familiar, e conseguem desempenhar bem o seu papel. Mas isso não é regra.


Acho que se a renda familiar serve as necessidades( ou prioridades) de todos, porque não ficar com os filhos???

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