E se seu namorado fizesse isso? Se não fosse assim, como seria?

E se você estivesse namorando há quase um ano, investindo na relação e, com seis meses de antecedência programasse e pagasse por uma viagem a dois em suas férias?

Só que, uma semana antes de viajarem, você já de férias, ele diz:

- Esfriou. Não acho que devamos mais viajar. É o fim.

Tudo bem, esfriou, cada um vai para sua casa. Mas e o dinheiro investido? E as férias que só são tiradas uma vez por ano?

Eu logo disse:

- Vá sozinha! É a melhor revanche que você pode ter.

- Europa? Mas eu estava indo para América do Sul. Como casal.  

Em dúvida, mas empolgada pelo Projeto 30 em 30, Luiza resolveu: vou para a Europa. Cancelou toda a viagem, assumiu o prejuízo, raspou a poupança e embarcou seis dias depois para a Europa. Só pediu uma coisa:

- Posso passar uns dias com você? Não sei se aguento ficar tanto tempo sozinha.

Claro que poderia! Fomos nos falando, vendo se nossas agendas bateriam e conseguimos nos em Ljubliana para fazermos a Croácia juntas.

 

Mas o apoio não veio de todos os lados. Algumas pessoas disseram que ela era louca de ir para a Europa em tão pouco tempo, do nada. Devia estar reorganizando a vida, lamentando o prejuízo, pensando, chorando.

 

É o que a maioria faria. Mas eu acho que foi a maior volta por cima que ela poderia dar. Mas... como nem todo mundo comunga da minha opinião, ao lado de Luiza, estamos pensando... E se seu namorado fizesse isso? Se não fosse assim, como seria?